Milicianos presos

Operação de combate ao crime organizado prendeu ontem dois policiais militares acusados de integrar a milícia que atua em comunidades de Quintino (Caixa d'Água) e Madureira (Fubá), na Zona Norte do Rio; e de Vila Valqueire (Quiririm), Praça Seca (Chacrinha), Taquara (Jordão) e Campinho, na Zona Oeste.

A ação foi realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco-IE), junto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ).

Identificados como o cabo Bruno Rodrigues Guarany de Carvalho, o 'Skank', lotado no 9º BPM (Rocha Miranda) e o sargento Rafael Ávila, o 'Manteigão' ou 'Papel', do 22º BPM (Maré), os PMs estavam com dois fuzis de calibre 762 e 556, duas pistolas calibres 380 e 45, R$ 5.100 em espécie, além de um carro roubado, colete à prova de balas e celulares.

A quadrilha extorque dinheiro de moradores e comerciantes oferecendo 'serviço de segurança', além de traficar armas, munições e drogas. O bando é investigado por assassinatos e acusado de explorar ilegalmente o comércio de gás e sinais clandestinos de Internet e televisão a cabo ('Gatonet').

Leonardo Luccas Pereira, conhecido como 'Leleo', '2L' ou 'Panda'; Diego Luccas Pereira, apelidado 'Playboy' ou 'Maradona'; e Edmilson Gomes Menezes, chamado de 'Macaquinho', são apontados como líderes do grupo criminoso e estão foragidos.

Em Campinho, núcleo operacional da quadrilha, houve confronto quando a polícia chegou. Foram apreendidos um fuzil, uma moto roubada e boletos para cobranças ilegais na comunidade.