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Especialistas divergem sobre causas

O engenheiro Elson Nascimento, do Departamento de Recursos Hídricos da Universidade Federal Fluminense (UFF), um dos responsáveis pelo estudo de 2009, disse que o morro precisava de monitoramento constante por causa da possibilidade de deslizamento e das construções irregulares na área. E que o que a tragédia foi provocada pelo rompimento de um bloco de rocha. "Não foi uma chuva torrencial. Provavelmente aconteceu uma infiltração no solo, que perdeu a capacidade de suportar a rocha. Tanto as construções irregulares como alterações da vegetação influenciam nesse solo, alteram a drenagem, o escoamento natural da água. Logo, aceleram as fissuras em rochas", explicou.

Já o presidente do DRM, Wilson Giozza, emitiu nota técnica emergencial classificando como "de difícil previsibilidade" a ocorrência de deslizamentos na encosta do morro.