Invasões de terras indígenas, pescas predatórias e clandestinas quase levaram o Pirarucu ao fim para desespero do Povo Original Paumaris. Muito apreciado, é disputado pelo mercado clandestino do Norte e do Sudeste. “As crianças não conheciam mais o pirarucu”, lembra Maria do Rosário Paumari, referindo-se a um passado não tão distante. A espécie praticamente não existia mais nas três demarcações de sua nação, no Rio Tapauá, sul do Amazonas.
Trata-se do maior peixe de escamas de água doce do mundo, pode chegar a duzentos quilos, e três metros de comprimento, tamanho máximo cada vez mais raro de ser encontrado hoje em dia por conta da pesca desenfreada. Em 1996, o Ibama proibiu a captura na natureza, mas não consegue impedir totalmente a pesca clandestina.
Trata-se do maior peixe de escamas de água doce do mundo, pode chegar a duzentos quilos, e três metros de comprimento, tamanho máximo cada vez mais raro de ser encontrado hoje em dia por conta da pesca desenfreada. Em 1996, o Ibama proibiu a captura na natureza, mas não consegue impedir totalmente a pesca clandestina.
Proteção ao pirarucu deles
A situação mudou há 10 anos quando os Paumaris resolveram preservar o seu Pirarucu vigiando as invasões e limitando a captura. Foram necessários cinco anos de restrição e agora, desenvolvem a pesca controlada apensas dos indivíduos adultos. É terminantemente proibida a captura de bodegos ou juvenis. “Ontem vimos pirarucus boiando no rio Tapauá, o que não acontecia há muito tempo” celebrou Sara Paumari.
Atualmente, esse povo original mantém sete bases flutuantes posicionadas em pontos estratégicos dos seus territórios, onde costumam haver invasões. As carne valorizada é vendida para restaurantes e mercados, principalmente das regiões Norte e Sudeste. Intermediar e até consumir esse produto capturado de forma ilegal pode ser configurado um crime.
“Eles ficam de olho na nossa rotina, e quando vamos para reuniões, aproveitam para invadir para pegar quelônios e pirarucus”, comenta Margarida Paumari, do conselho de lideranças da Associação Indígena do Povo da Água.
“Eles ficam de olho na nossa rotina, e quando vamos para reuniões, aproveitam para invadir para pegar quelônios e pirarucus”, comenta Margarida Paumari, do conselho de lideranças da Associação Indígena do Povo da Água.
“A gente pede para os invasores saírem, explicamos que não podem pescar no nosso território. Mas alguns ignoram, e ficam contrariados. É importante que a gente tenha o apoio das autoridades”, relata a moradora Maria do Rosário.
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