Que o preço da carne aumentou, todo mundo sentiu. O desafio agora é como não deixar que isso estrague o churras do fim de semana e os espetinhos. A carne mais cara — resultado do aumento das exportações para a China, reduzindo a oferta para consumo interno — obriga vendedores a usar mais frango, linguiça e ovos, que estão mais baratos. É o caso de Wilson Camacho, que cuida de uma barraquinha no Passeio Público, no Centro. Vale churrasquinho só de linguiça e ovos? Para Camacho, sim. "É para economizar", explica, rindo. Como todo vendedor de lanches, ele está assustado com o preço da carne. "Não para de aumentar", diz o ambulante.
Dono de uma barraca de sanduíches no Passeio, William Guedes informa que todas as suas mercadorias ficaram mais caras. "E o pior é que a gente não pode aumentar o preço do lanche, senão o cliente não vem." Se depender dele, o churrasquinho de lei teria só linguiça já que nem o ovo escapou da inflação. "A clientela só não diminuiu porque não repassei a diferença", afirma. Tem gente pensando até em parar de vender carne. "Com certeza vamos perder freguês para o cachorro-quente", prevê Francisco Alves, que também vende espetos no Centro.
Alan Correa, dono de barraca de churrasquinho no bairro do Sete de Abril, em Paciência, diz que em 15 dias o preço da carne aumentou em cerca de 30%: o quilo, que antes custava R$ 18,90, subiu para R$ 24,90. Alan vende cerca de 300 espetinhos toda noite, e se viu obrigado a aumentar o preço de cada unidade em 50 centavos. "Prefiro que meu consumidor compre frango ou linguiça", diz o vendedor.
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