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Morre elefanta Carla

Carla era moradora do Zoo do Rio desde 2011

O Jardim Zoológico do Rio, que agora é chamado de BioParque Rio, sofreu ontem com a perda de uma antiga e importante moradora, a elefanta-asiática Carla, trazida para a unidade em 2011. A morte foi anunciada pelo Grupo Cataratas, que desde 2016 administra o local. Segundo a nota, o animal tinha entre 50 e 60 anos, idade avançada para a espécie e recebia acompanhamento especializado há meses. A causa da morte será investigada por junta médica, ainda sem prazo para a entrega do laudo.
Para Reynaldo Velloso, da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB-RJ, zoológico é sinônimo de sofrimento e o modelo deve ser repensado. "É um sofrimento muito grande tirar os animais de seu habitat natural para continuarem presos. A discussão de zoológico tem que ser feita com muito cuidado, porque o que vamos fazer com os animais que estão lá?", destacou. No caso do Jardim Zoológico, ele disse que o local pretende adotar o enclausuramento invertido. Ou seja, mais espaço para os animais e menos para as pessoas, e não incluir mais animais para que, um dia, a unidade acabe.
O Grupo Cataratas informou que "o novo projeto do zoológico será um marco, tanto para a cidade, quanto para a conservação integrada da fauna brasileira, pois reunirá especialistas das principais universidades, como UFRJ, PUC-RS, UFRRJ, USP e de instituições como ONU Meio Ambiente, WWF, SOS Mata Atlântica, ICMBio, Inea e outros".

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