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A bike do condomínio

Setor imobiliário investe em bicicletas compartilhadas nos condomínios do Rio

Condomínios passam a adotar o sistema de bicicletas compartilhadas para atrair novos moradores
Condomínios passam a adotar o sistema de bicicletas compartilhadas para atrair novos moradores -

O setor imobiliário sempre está em busca de investimentos em novas ideias para atrair os futuros proprietários e ampliar os serviços nos empreendimentos. Assim como nas metrópoles brasileiras, onde foi criado o serviço de bicicletas compartilhadas, sistema de transporte alternativo que se tornou uma tendência, os condomínios também passaram a investir nesse sistema. No Rio de Janeiro, construtoras têm instalado o serviço nos residenciais ao longo deste ano.

Segundo as incorporadoras, a iniciativa é uma opção de mobilidade para distâncias curtas, sem poluição e com impacto na qualidade de vida do condômino. A Even, por exemplo, lançou o serviço em um dos condomínios da construtora em março deste ano. "A ideia é estender o sistema de bicicletas compartilhadas para outros empreendimentos", explica o diretor da Even no Rio, Bruno Ghiggino.

Para utilizar o serviço, o morador deve ir até a estação e inserir seus dados e senha no totem. Dessa forma, a bicicleta é liberada automaticamente. O condômino pode utilizar por até 12 horas. E, após esse horário, deve devolver a bike na estação, onde fica automaticamente travada. Segundo Ghiggino, a manutenção das bicicletas e da estação é feita pela empresa contratada para prestar o serviço.

Além da Even, a MRV Engenharia também adotou o sistema de bicicletas compartilhadas. Todos os empreendimentos lançados neste ano serão entregues com esse tipo de serviço. "Será disponibilizado um aplicativo para que o morador faça a solicitação do seu uso. Mas o condomínio tem total liberdade para organizar seu uso de tal forma que todas as pessoas possam ter acesso às bicicletas", explica Sandro Perin, gestor executivo de vendas da MRV Engenharia.