O retorno da sigla GTS

Tem siglas que marcam gerações e viram em objetos de desejo. Ter um Gol GTS no início da década de 1990 era para poucos. Diferente dos 'quadradinhos' tradicionais, o modelo mais apimentado trazia motor 1.8 de 99 cv, bancos Recaro e o melhor de 0 a 100 km/h para a época: 10,8 segundos. O tempo passou — 26 anos para ser mais exato — até que a Volkswagen, enfim, confirmasse a volta da sigla no Polo GTS, já disponível nas concessionárias pelo valor 'salgado' de R$ 99.470.

O hatch apimentado tem motor 1.4 TSI de 150 cv, que entrega torque de 25,5 kgfm, câmbio automático de seis marchas, bancos esportivos inteiriços, com abas laterais mais volumosas, suspensão exclusiva, acerto de direção, sistema de modos de condução e funções cronômetro e marcador de voltas. A versão passa a ser a opção mais cara da linha e tem toda a sua lista restante de itens baseada na Highline. Destaque para o painel com tela de 10", central de 8" e chave presencial.

O conjunto de motor 250 TSI e câmbio tiptronic, o Polo GTS pode alcançar os 100 km/h em 8,7 segundos (cinco décimos mais rápido que a versão 1.0 TSI) e a máxima de 207 km/h. Para dar uma pegada mais esportiva, além da mudança sobre o capô, a marca também trocou o eixo traseiro por um maior e mais rígido, substituiu amortecedores dianteiros, molas e coxins. A direção elétrica ficou mais pesada e o som do motor é amplificado na cabine.

Mas não pense que o desempenho cobra do consumo. Segundo a VW, abastecido com gasolina, a versão do Polo faz 11 km/l e 13,6 km/l (cidade/estrada). Já no etanol, o gasto é de 7,5 km/l e 9,6 km/h (cidade/estrada).

Por ser uma versão esportiva, a novidade da linha Polo tem o tradicional sistema de modos de condução da Volkswagen, que tem quatro perfis: sport, eco, individual e normal. Na opção Sport, a mais nervosa, as assistências são aliviadas e deixam o carro mais na mão do motorista.