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Influência que dá lucro

Empresas apostam em influenciadores digitais para se aproximar de internautas

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O nome dela é Jeniffer. Eu encontrei ela no Instagram, onde tem mais de 71 mil seguidores. Mas ela faz umas paradas que estão atraindo empresas em busca de comunicação com clientes nas redes sociais. Moradora de Anchieta, a estudante de 25 anos garimpa produtos no Saara e posta os achados no perfil @ratariasblog. Resultado: as vendas explodem no mercado popular. Jeniffer é influenciadora digital.

Levantamento do Instituto QualiBest, que coletou entrevistas com 4.283 pessoas, apontou que 73% das pessoas ouvidas compraram produto por indicação desse profissional. Os lojistas do Saara perceberam isso. Quando Jeniffer chega lá, há disputa por ela. "Algumas vendedoras me puxam para as lojas. E ficam com ciúmes quando eu posto produtos da concorrência", conta.

Jeniffer Haddad posta de forma espontânea. "Mas gostaria de ter retorno financeiro, pois consegui um público fiel", diz ela, que tem sido até reconhecida nas ruas.

As amigas Gaia Vani e Fernanda Hudson, ambas de 27 anos, conseguiram transformar a influência em negócio. Elas têm mais de 64 mil seguidores no perfil do Instagram @maladeaventuras, dedicado a viagens. Nos últimos dois anos, a dupla foi procurada por mais de 20 empresas do segmento. "De uma forma geral, fazemos a divulgação e recebemos o pagamento na sequência. Mas o produto ou serviço tem que passar pelo nosso filtro. Tem que ser algo que realmente gostaríamos de consumir. Assim, mantemos nossa credibilidade", diz Gaia.

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Levantamento aponta que 73% dos internautas pesquisam produtos por indicações dadas por influenciadores digitais nas redes sociais Luiza Erthal