Talvez um dos principais problemas das grandes cidades seja, desde sempre, como lidar com o tráfego e as consequências dele; engarrafamentos, poluição, meios de transporte público saturados e altas taxas de acidentes. Para a maioria das pessoas, já é normal ficar parado nas ruas ou demorando por alguma destas causas.
É claro que este não é um problema local se não global mesmo. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 1,35 milhão de pessoas morrem em acidentes de trânsito a cada ano. Mesmo assim, existem dados interessantes que mostram diferenças entre os países: do total das fatalidades, 93% acontecem em estados com baixa e média renda, ainda que neles só existam 60% dos veículos do mundo.
Já focados no Brasil, a situação é preocupante. De acordo com pesquisas feitas pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, a cada 12 minutos uma pessoa morre nas ruas ou rodovias brasileiras por causa deste tipo de acidente, colocando o país no quinto lugar com maior quantidade de mortes no trânsito. As causas do fenômenos são muitas, mas existem variáveis a levar em conta: os motoristas (desatenção humana), os veículos (falhas nos carros, motos ou caminhões) e as vias (condições intransitáveis).
Do total de ocorrências no país, destacam-se os gerados por colisão traseira, saída de pista, capotamento, colisão frontal, batida em objeto físico, colisão com motocicleta e atropelamento. A questão do trânsito pode ser considerada, pela sua magnitude, como um problema de saúde pública, assunto muito sensível hoje em tempos em que todo leito de hospital é valiosíssimo na luta contra o Covid-19.
Campanhas de educação viária
Uma das ferramentas de luta contra as mortes é sem dúvidas a educação viária da cidadania. Com essa intenção, este ano foi lançada mais uma edição do chamado “Maio Amarelo”, desenvolvido principalmente pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Serviço Social do Transporte (SEST) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT). A campanha nasceu em 2014 como uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil e com o intuito de chamar atenção e gerar debate sobre medidas efetivas para melhorar a segurança no trânsito.
O idealizador da campanha deste ano “Respeito e responsabilidade: pratique no trânsito” é o Observatório Nacional de Segurança Viária. Em palavras do seu diretor presidente, José Aurélio Ramalho, “o trânsito tem números de pandemia. A diferença para o momento que estamos vivendo é que para a covid-19 há uma vacina que está imunizando as pessoas. Mas para a doença do trânsito , infelizmente, a vacina está na atitude, na mudança do comportamento.”
O compromisso individual faz a diferença. Então, o que cada um de nós pode fazer? A resposta é tão simples como importante: cumprir com as regras agindo de forma respeitosa e responsável. Especialmente evitar situações de risco como dirigir usando o celular, não dirigir cansado ou tendo bebido álcool, etc. A prevenção também é um fator importante, ainda que o orçamento esteja apertado, é importante procurar os seguros de carro com melhores preços para ficar protegido em caso de sinistros.
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