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Seis ônibus saem de comunidade para enterro de Charlinho do Lixão

Comércio voltou a fechar as portas na tarde desta quarta-feira a mando do tráfico. Morte de traficante em operação policial causou pânico em Duque de Caxias nesta terça

Pelo menos seis ônibus com moradores saíram da comunidade do Lixão para acompanhar o enterro do traficante Charlinho
Pelo menos seis ônibus com moradores saíram da comunidade do Lixão para acompanhar o enterro do traficante Charlinho -

Apesar do forte policiamento no Centro, o comércio da cidade voltou a fechar na tarde desta quarta-feira. O clima é de grande apreensão entre os lojistas por isso a decisão de encerrar as atividades mais cedo, um dia depois da morte do traficante Charlinho do Lixão. Ele será enterrado na tarde desta quarta-feira, no cemitério do Corte Oito. Pelo menos seis ônibus com moradores da favela do Lixão saíram da comunidade em direção ao local do enterro. Fogos foram disparados na região.

Funcionários que já foram liberados estão com dificuldade para voltar pra casa. Em um ponto de ônibus, na Avenida Governador Leonel de Moura Brizola, perto do calçadão, a atendente Lívia Regina Soares, de 36 anos, preferiu pegar um Uber. "Estou há meia-hora esperando. Não passa nenhum ônibus para o João Pessoa (bairro)", disse.

Algumas empresas de ônibus de Caxias, como a Reginas, União e Santo Antônio, estão operando com a frota reduzida.

Pelo menos seis ônibus com moradores saíram da comunidade do Lixão para acompanhar o enterro do traficante Charlinho Luciano Belford / Agência O Dia
Comércio foi fechado por medo de represálias de traficante, em luto por causa da morte de Charlinho do Lixão Luciano Belford/Agência O Dia
Pelo menos seis ônibus com moradores saíram da comunidade do Lixao para acompanhar o enterro do traficante Charlinho Luciano Belford/Agência O Dia