os tiros que mataram o sargento reformado e seu filho foram ouvidos por um dos irmãos do policial, Almir Rohan, que mora próximo ao local do crime. "Escutei primeiro os tiros de pistola. Depois, foi só tiro de fuzil", relembra Almir. Os bandidos atiraram, sem descer do automóvel.
Luan foi o primeiro atingido pelos disparos. O carro do militar ficou com seis perfurações na lateral. "Meu irmão era uma pessoa tranquila. Foi policial por 20 anos e nunca se meteu em corrupção. Todo mundo no bairro gostava dele, tinha muitos amigos. Foi uma fatalidade mesmo. Meu sobrinho também era bom, um pai babão", lamentou o funcionário público Sidnei Ramos Rohan, 60, também irmão do PM. "A violência em São Gonçalo está demais", reclama.