A secretária Municipal de Saúde de Magé, na Baixada Fluminense, Carine Tavares, foi presa ontem, durante a Operação Garrote, da Polícia Federal, contra desvios de mais de R$ 9 milhões do Sistema Único de Saúde (SUS) no município. Além da secretária, outra pessoa, que não teve o nome revelado, foi presa na ação.
Os policiais também cumpriram sete mandados de busca e apreensão na Secretaria Municipal de Saúde, na Câmara de Vereadores e outros endereços ligados aos acusados.
De acordo com as investigações, os desvios envolvem o laboratório Cmelab, que seria do vereador Clevinho Vidal (PRTB). O Cmelab foi contratado pela Prefeitura de Magé para a realização de exames.
Segundo a PF, foram identificadas diversas irregularidades, como direcionamento e fraudes no processo de licitação.
Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio e cumpridos por 40 policiais federais, com participação do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus).
O nome da operação, Garrote, é uma prática utilizada para estancar sangramentos e foi escolhido em alusão ao fim da sangria dos cofres públicos da Saúde.
Segundo o delegado Pedro Bloomfield, da delegacia da PF em Niterói, que coordenou a operação, o esquema de desvios no SUS em Magé existia desde 2016.
Em nota, a Prefeitura de Magé informou que ficou sabendo da operação na manhã de quinta-feira e que, por isso, ainda apura os fatos divulgados. Os demais citados na matéria foram procurados mas, até o fechamento desta edição, não haviam se pronunciado.
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