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Guarda municipal morto em São Gonçalo pode ter sido alvo de represálias do tráfico local

Carro usado por Rodrigo Santos, de 41 anos, para tentar fugir dos criminosos foi localizado nesta segunda-feira; pistola da vítima segue desaparecida

Rodrigo deixa a esposa e uma filha de 9 anos
Rodrigo deixa a esposa e uma filha de 9 anos -
Rio - De acordo com as investigações da 75ª DP (Rio do Ouro), o guarda municipal Rodrigo Santos Soares, de 41 anos, morto na noite de domingo (1), pode ter sido alvo de represálias do tráfico local. O delegado Jorge Maranhão, titular da 75ª DP (Rio do Ouro), que trabalha em conjunto com agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNCSG) no caso, contou também que a pistola da vítima teria sido levada pelos bandidos e ainda não foi localizada.
As investigações apontam que Rodrigo foi surpreendido por criminosos no portão de casa, no bairro do Arsenal, em São Gonçalo. O agente saiu para atender uma pessoa que procurava por ele na entrada de casa, mas quando percebeu que se tratava de bandidos tentou fugir em seu carro, um Volkswagen Gol, de cor vermelha.
Poucos metros depois, na Rua Clodomiro Antônio da Costa, Rodrigo foi interceptado e baleado. O Corpo de Bombeiros foi acionado e fez o socorro ao Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), onde recebeu atendimento de urgência, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante a cirurgia.
O veículo foi localizado no fim da manhã desta segunda-feira, na mesma rua onde o crime aconteceu, na altura do número 81, e passou por perícia.
A DHNSG e a 75ª DP continuam investigando o caso para esclarecer todos os fatos e identificar a autoria do crime. Ainda não há informações do que a vítima poderia ter feito para ser um possível alvo dos criminosos.
Rodrigo deixa esposa e uma filha de nove anos. Familiares da vítima ainda não informaram o local e horário do enterro.