Rio - Morto em operação na quinta-feira (1), Rodrigo Barbosa Marinho, o Titio Rolinha, de 49 anos, chefe do Morro do Juramento, na Zona Norte, estava foragido da Justiça desde abril deste ano. Contra ele constava um mandado de recaptura expedido pela Vara de Execuções Penais do Rio. O traficante saiu pela porta da frente da cadeia no mês de março, após entrar em regime semiaberto sob alegação de bom comportamento nos últimos 11 anos que ficou recluso. Titio Rolinha estava preso desde 2011 e ingressou no mundo do crime há pelo menos 25 anos.
Contra ele também constam seis processos criminais, a maioria por associação criminosa, tráfico de drogas e roubo. A pena imposta sobre ele era de 34 anos de prisão antes da fuga. Sua posição era de 'general' no Morro do Juramento, assim conhecido por criminosos de sua facção, o Comando Vermelho (CV). O criminoso também chefiou o tráfico da Favela do Rodo, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. A morte dele foi considerada uma 'baixa' importante para o tráfico local. Além dele, o chefe do Morro do Juramentinho está entre os seis mortos no confronto de quinta-feira (1).
Trata-se de Hevelton Nascimento Júnior, o Bad Boy. Ele estava na lista de procurados do Disque Denúncia com recompensa de R$ 1 mil. Ele possui ficha criminal extensa, como assalto a mão armada; homicídio; e associação ao tráfico de drogas. Atualmente, ele comandava o Morro do Juramentinho, em Vicente de Carvalho, e também seria responsável por comandar os assaltos a cargas e veículos na região.
Suspeito está preso sob custódia
Após o confronto entre policiais militares e traficantes do CV e TCP, um suspeito foi preso e está sob custódia no Hospital Estadual Getúlio Vargas desde o início da noite de quinta-feira (1º). Marcelo Bastos Fernandes, vulgo 'Ratinho', atuava no tráfico lidando diretamente com os seis homens mortos na ação. Ratinho foi preso junto com Titio Rolinha em 2011 e também teria sido solto com o mesmo benefício concedido ao chefe do tráfico, mas não retornou para a cadeia. De acordo com a direção do hospital, Marcelo tem estado de saúde estável.
Policiamento reforçado no Morro do Juramento
A Polícia Militar permanece com a segurança reforçada nos acessos ao Morro do Juramento nesta sexta-feira (2), após operação que deixou seis mortos em Thomaz Coelho e um ferido, preso sob custódia no hospital, e paralisou a circulação do metrô na estação da região nesta quinta (1º). Cinco escolas também foram fechadas nesta manhã, além da clínica da família. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a Clínica da Família Herbert de Souza acionou o protocolo de acesso mais seguro e, para segurança de profissionais e usuários, interrompeu o funcionamento.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as cinco unidades escolares da região do Morro do Juramento prestam atendimento remoto, para garantir a segurança de alunos e funcionários, em decorrência de instabilidade na área. A pasta explicou ainda sobre o Programa Acesso Mais Seguro que diminui os riscos à população em zonas de conflito.
A ação na localidade ocorreu uma semana após a operação que ocasionou em seis pessoas mortas e um PM baleado. De acordo com a corporação, no fim da tarde desta quinta (1º), quando as equipes do 41ºBPM (Irajá) saíam de uma operação no Juramento, criminosos do Juramentinho, que se deslocavam para tentar ocupar a comunidade que havia sido alvo da operação, atacaram os policiais e houve confronto.
A investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Os policiais militares que participaram da ação foram ouvidos e as armas foram apreendidas para confronto balístico. As armas dos suspeitos também foram apreendidas. Diligências estão sendo realizadas para esclarecimento dos fatos.
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