A juventude periférica está cada vez mais engajada na linguagem poética. Thaysa Santos, de 19 anos, é uma entusiasta da arte urbana. A jovem começou a escrever poesias durante o ensino médio, no Ciep 397 (Paulo Pontes), localizado na Vila Norma, em São João de Meriti. Ainda estudando na escola estadual e motivada por ativistas e professores, Thaysa Santos frequentou saraus literários e exposições com o objetivo de expor sua arte e crítica às violências direcionadas para sua região. "Comecei a escrever poesias que denunciam a violência que a gente precisa lidar todos os dias", afirma. A poetisa fundou o 'Projeto Ler Baixada' — de contação de histórias para crianças e adolescentes, do Morro da Aparecida — em 2019, com o lema de converter a opressão em potência de transformação. A jovem também criou o 'Clube Sankofa' para discutir questões raciais em grupo. Iniciado em maio deste ano, o projeto se tornou uma plataforma virtual de entrevistas com escritores, eventos literários e ações com doações de livros (até o momento foram 80) pela Baixada Fluminense. O recorte de raça e gênero são latentes para o 'Clube Sankofa'. Vendidos em parceria com a Livraria Córdula, os livros têm os seus lucros voltados prioritariamente para autores negros. "Era muito difícil achar autores negros em bibliotecas, então criei esse espaço no Sankofa", finaliza. Para saber mais acesse o Instagram (@clube_sankofa).
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