Nascida e criada no Morro do Timbau, Fernanda Telles, de 37 anos, é uma das 50 travestis que cursam Gastronomia no Complexo da Maré. Moradora da Nova Holanda, Nataly Ferreira, 32, que já recebe acompanhamento psicológico a poucos passos de casa, já se inscreveu para aulas de informática e costura. Oportunidades e acolhimento que as duas nunca haviam recebido e viram surgir há pouco mais de um mês, quando o governo do estado inaugurou na Maré o primeiro Centro de Cidadania LGBTI (CCLGBTI) localizado em favela, uma iniciativa pioneira na América Latina.
O espaço na Nova Holanda é administrado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, por meio do Programa Rio Sem LGBTIfobia. O local oferece serviços gratuitos de atendimento psicológico, jurídico e de assistência social, além de cursos profissionalizantes. Funciona ainda como ponto de informação, acolhimento e mobilização.
Ao todo, o governo mantém hoje 15 CCLGBTIs. Os equipamentos estão distribuídos por todas as regiões e funcionam a partir de parcerias com as prefeituras. Só este ano, a secretaria inaugurou outros dois espaços do tipo: em abril, em Campos, o primeiro na região Norte do estado; e em julho, em Miracema, único no Noroeste Fluminense.
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