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Rio - Símbolo do Carnaval carioca, a ausência do gari Renato Luiz Feliciano Lourenço, o Renato Sorriso, foi sentida no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial. Na Sapucaí para nesta segunda-feira, ele contou que não foi ao Sambódromo no domingo porque sua casa alagou no temporal que atingiu a cidade.
"Tiramos nove caminhões de lama", conta o gari, sobre o trabalho de limpeza no condomínio em Thomaz Coelho, na Zona Norte do Rio, onde ele e quase 300 famílias moram: "Meti a mão na massa. Ia pegar mal eu vir sambar e os meus colegas lá na enchente".
Foi a primeira ausência de Sorriso no desfiles das escolas do Grupo Especial em mais de 20 carnavais: "Se chovesse hoje eu não viria. Tava uma situação braba e precária".
O gari aproveita para fazer um pedido para que as pessoas não joguem lixo na rua. "A água quer passar, o vento quer ventar... Nós temos que ter a consciência de manter a cidade limpa", reforça.
