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Dona do hit 'Parada Louca', Mari Fernandez revela: 'Já pulei janela para ficar com uns namoradinhos'

Cantora, de 20 anos, celebra o sucesso de seu novo trabalho: o EP 'Pra Lascar o Coração Vol.2'

Mari Fernandez
Mari Fernandez -
Rio - Em apenas sete meses de carreira, Mari Fernandez já é considerada a Rainha do Piseiro. Aos 20 anos, ela já emplacou dois hits: 'Não Vou' e 'Parada Louca'. Neste mês, a cantora lançou seu novo EP 'Pra Lascar o Coração Vol.2', que também está estourado. Em um bate-papo super descontraído com o Meia Hora, a loira fala sobre seu novo trabalho, fama, relacionamentos amorosos e mudança de visual. Confira a entrevista! 

Como é ser considerada a Rainha do Piseiro em menos de um ano de carreira? 
São sete meses. A gente lançou o primeiro EP e como eu fui a primeira mulher do piseiro a se lançar, a galera se identificou e acabou chamando de Rainha. Mas é isso: é o que o povo acha. E se o povo acha, já era (risos). 
A responsabilidade de ser Rainha é grande? Porque a sua música 'Não vou' bombou muito. O mesmo aconteceu com 'Parada Louca'. Tem essa pressão das suas próximas músicas terem que bombar mais ainda?
Na verdade não. Nunca tive esse pensamento de bombar mais ainda. Acho que eu não podia levar para a minha carreira uma música que viralizou de primeira. Minha carreira estava começando. Nem sempre minhas músicas vão bombar, mesmo viralizando outra música que foi 'Parada Louca'. Acho que é gravar o que a gente sente, se identifica e lançar. É o povo que escolhe se a música vai viralizar ou não. Tem música que não é boa e faz sucesso e tem música boa que não faz. O que tenho é responsabilidade comigo mesma para poder conquistar as coisas que eu quero. Preciso entender que tenho que abrir mão de algumas coisas para viver esse sonho, para que ele possa se concretizar e acabar trazendo consequências pra mim, sejam financeiras, etc. Essas coisas: sucesso, fama, são consequências das nossas ações.
De que tipo de coisas você abriu mão para viver do seu sonho?
Abri mão de privacidade, de poder sair para qualquer lugar. A gente tem que tomar mais cuidado com a imagem. Antes, eu andava de shortinho jeans pra onde eu fosse. Hoje, eu tenho que andar um pouco mais arrumada, porque as pessoas me reconhecem. E meu público quer me ver do jeito que estou na foto. Eles me entregam tanto carinho, porque não vou entregar para eles uma Mari maquiada e com o cabelo arrumado?
Tem alguém que você sonhe em cantar?
Tem. Tô correndo atrás da Maiara e Maraisa. Elas já falaram que gravam comigo. Só falta a música.
Você lançou seu novo EP este mês. Ele tem cinco músicas, é isso?
Isso. Tem “Parada Louca”, "Quem Vale Menos”, "Vida Que Segue", “Ainda Tem Sentimento” e “De Vez Em Sempre”. As músicas retratam um pouco sobre relacionamentos indecisos. 
Como já falamos, sua música 'Parada Louca' estourou. Qual foi sua reação com mais 'um viral'? 
Eu não esperava nem tão cedo viralizar outra música. Após 'Parada Louca', os números começaram a ficar estrondosos. Fiquei sendo a quarta mulher mais ouvida no Spotify. A música é composição minha, fiquei super feliz, não só pelo lado de intérprete, mas como compositora. Sempre sonhei em estourar uma música a nível nacional.
Qual foi a parada mais louca que você já fez?
Eu pulei janela para ficar com uns namoradinhos.
Nesse trabalho, você fala sobre recaídas, tentar esquecer alguém e não conseguir...Você já passou por isso?
Com certeza, eu tenho 20 anos, mas já tive relacionamento que eu falei: 'Como eu vou esquecer essa pessoa?'. Mas esqueci. Nada é inesquecível. Foi em um relacionamento de dois anos. Foi recente.
E você está solteira?
Solteira, livre e desimpedida.
Mas está em busca?
Estou com um ficante fiel. Essas entrevistas que me perguntam se eu estou namorando, me complicam (risos). Já disse que eu não namoro por causa da Covid-19. Digo que não dá pra correr o risco (risos). 
Você é uma pessoa festeira, que gosta de curtir a vida?
Tenho 20 anos,  gosto de curtir. Porém, hoje, não consigo mais ter tanta privacidade. Se eu estou com um copo na mão, as pessoas tiram foto pra saber se é bebida ou água, eu não posso mais dar um beijo na balada, se não no outro dia o povo quer descobrir quem tá me beijando. Aí desse jeito atrapalha meus outros esquemas (risos). Acho que as pessoas tem que entender um pouco mais que o artista é um ser humano. Não é que a gente é chato e não quer tirar foto. É que as vezes a gente está ali pra curtir. E tudo o que a gente menos quer é ser artista. A gente está ali pra brincar, conversar com os amigos. Sou muito na minha. Eu tenho um jeito engraçado. Eu falo assim: 'Cara, eu não me namoraria e nem faria amizade comigo'. Porque eu sou muito complicada de se entender. Eu tenho várias personalidades. Uma dela é essa: Sou muito na minha. Sou 8 ou 80.
E qual a parte boa desse sucesso? 

Tem pessoas que entram no camarim em depressão, que não tem condição e se esforçam pra estar comigo. Tem gente que vem tirar foto comigo tremendo, chorando. Você se pergunta como tem gente que te ama tanto, sendo que tem gente que você nem conhece, nunca viu o rosto, nem deu um oi pra ela. Acho que na música a gente ainda consegue ver o quanto de amor tem no próximo, quanta humanidade. Tem gente que deseja mais o meu sucesso mais que a minha mãe. É verdade (risos).
Você já teve um ídolo que você ia atrás? 
O Ávine (dono do hit 'Late Coração Cachorro, Late Coração'). Hoje, ele é meu amigo, já gravamos juntos. Eu ia pra show dele e subia em cima do palco pra agarrar ele.
E como é subir aos palcos após esse período de pandemia? 

Acho que talvez pro Wesley Safadão, pro Xand (Avião), após dois anos sem fazer show, voltar aos palcos deve ser a sensação de estar subindo lá pela primeira vez. Então, imagina eu. Que nunca tinha feito show. Nunca pensei que ia subir ao palco assim, que minha vida daria essa reviravolta. Minha vida mudou em um mês. Eu só tinha condição de comer miojo e em outro momento eu estava com a música estourada. As pessoas me seguindo, tudo mudando. É muito gratificante pra mim. Toda vez que eu subo no palco,  gosto de curtir aquele momento, de abraçar meus fãs. Pra mim, é muito incrível, muito novo e eu quero viver aquilo até o dia que eu puder. Tenho medo do dia que eu for uma artista a nível nacional e eu não puder ir ao supermercado comprar um chocolate, porque eu vou parar o supermercado. Mas eu sonho com isso, é a minha meta. De parar o shopping, o mercado...
Em um ano você mudou de vida e visual. Era ruiva, ficou loira, emagreceu...O que te motivou pra isso? 
Sempre fui loira. Teve essa época agora que eu decidi pintar o cabelo e foi a pior decisão que eu tomei na minha vida. Graças a Deus eu voltei para o loiro (risos). Mudei muito também com o emagrecimento. Quando eu comecei o projeto, estava com uns quilos a mais. Na pandemia, cheguei a pesar 90kg. Hoje eu peso 69kg e ainda quero emagrecer mais. É por estética. Não gosto de mentir. Quero me sentir bonita, melhor no espelho e falar: 'Me superei'. Hoje, estou numa fase que me sinto bem, bonita. A minha autoestima está lá em cima. E pela minha saúde também. Eu estou muito feliz. E eu não optei por cirurgia. Foi um processo de emagrecimento natural. 
Mari Fernandez Divulgação
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