BANG BANG
Esta é do tempo do Velho Oeste. Aquele bandido mal afamado entra no Saloon, arrastando as esporas prateadas. Silêncio. Ele se aproxima do balcão. Não se ouve nem um pio. Abre o casaco, exibindo um reluzente revólver no coldre, vira-se para um rapaz que estava sentando em uma das mesas e pergunta:
— Você aí! Sabe quanto é um mais um?
— É... é... é do-do-is! — responde o rapaz.
Então, ele saca o revólver e BANG BANG! Dá dois tiros na testa do sujeito.
Silêncio total, de repente uma vozinha fina de mulher, vinda lá do fundo:
— Por que mataste o rapaz?
— Porque ele sabia demais!
PRÊMIO
Terminada a grande luta do século, Esperifitrildo foi sagrado campeão mundial, o novato repórter da rádio, aborda o pugilista:
— E aí, Esperifitrildo. Como você está se sentindo? Diz aí umas palavras para o público brasileiro. O microfone é todo seu!
— Muito obrigado! Muito obrigado de coração! Já ganhei muitos prêmios: troféus, medalhas, dinheiro... mas, microfone, esse é o primeiro!