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Obrigado por tudo, Susana Naspolini

Nas ruas, povo se despede da carismática repórter do RJ Móvel, que morreu terça

Nascida em Criciúma, Santa Catarina, Susana marcou o jornalismo brasileiro com espontaneidade
e alegria
Nascida em Criciúma, Santa Catarina, Susana marcou o jornalismo brasileiro com espontaneidade e alegria -

O povo do Rio acordou triste com a partida da mais carioca das catarinenses. É que a jornalista Susana Naspolini, repórter da TV Globo, morreu na terça-feira, aos 49 anos, após luta contra um câncer na bacia, que já havia feito metástase. Em Copacabana, Zona Sul do Rio, populares afirmam que a sensação de perda se assemelha com a de um parente, devido à característica alegre de Susana e ao carisma único que envolvia a todos.

Retrato dessa proximidade foi relatado pela aposentada Gervina Mesquita, de 75 anos. Ela contou que, ao ligar a TV e ver a imagem de Naspolini, achou que ela havia voltado à telinha após um período de internação. "Assim que acordei, liguei a televisão e dei de cara com vídeo da Susana. Achei que ela tivesse voltado, porque acompanho-a há muitos anos e vi o quanto ela era guerreira e resistente. Bati palmas de alegria sozinha em casa", iniciou.

"Pouco tempo depois, prestei mais atenção e vi o (Flávio) Fachel e a Silvana contando a triste notícia. Só sentei e chorei. Ela era presente nas nossas casas, no nosso dia a dia, como se fosse um familiar. Queria dar um abraço na filhinha dela. Que Deus possa dar forças e suporte a essa menina", disse.

Elizete Gaspar, de 52, é vendedora ambulante próximo à saída Siqueira Campos do Metrô. Ela contou que já teve a oportunidade de ver Susana de passagem em uma das matérias que fazia pela rua, com o carisma genuíno, como definiu, da jornalista. "Toda vez que ligava a televisão, tava ela de skate, patins ou bicicleta, fazendo humor, mas reivindicando aquilo que a população precisa. Em tudo que ela fazia, dava a impressão de ser 'gente como a gente'".

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