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Flu deve e não nega!

Diretoria admite atraso nos salários de setembro e outubro

Um dos carros recuperados e as armas apreendidas com os bandidos após o tiroteio na Via Dutra
Um dos carros recuperados e as armas apreendidas com os bandidos após o tiroteio na Via Dutra -

O Fluminense assumiu que ainda não pagou os salários de setembro e outubro do elenco. Dirigentes tricolores, principalmente Paulo Angioni, diretor executivo de futebol, foram cobrados de maneira firme pelos jogadores depois da derrota para o Palmeiras (3 a 0), quarta-feira, em São Paulo. Um dos mais exaltados era o atacante Marcos Júnior, que segundo testemunhas discutiu de forma áspera com Angioni.

"Não foi diferente do que já vivi no futebol. A cobrança pelos atrasos é legítima. Não foi cobrança calorosa, foi uma abordagem, ouvi, respeitei e continuo respeitando. Não posso criar um monstro em cima disso", disse Angioni. "Há um atraso e a solicitação de pagamento, a chateação normal. Envolve clubes, jogadores, funcionários. Fiz com que a direção também entendesse e pronto. É uma cobrança legítima", continuou.

Além dos dois meses de salários atrasos na carteira de trabalho, relativos a setembro e outubro, o Flu deve cinco meses de direitos de imagens dos jogadores. Angioni não viu problemas na ausência do presidente Pedro Abad no vestiário da Arena Palmeiras, justamente no dia em que os jogadores cobraram os salários atrasados.

"A ausência do presidente naquele jogo foi pontual. No jogo anterior ele esteve na concentração, almoçou com a delegação, foi para o jogo. Mas, nesse jogo, talvez tenha sido o primeiro que o presidente não estava desde que cheguei ao clube. Ele teve uma ausência pontual", completou o cartola.

Para o jogo de segunda-feira, no Maracanã, contra o Ceará, o volante Jadson, suspenso, e o zagueiro Ibañez, com estiramento muscular, desfalcarão o time. A escalação provável é Julio César; Paulo Ricardo, Gum e Digão; Léo, Richard, Airton (Dodi), Sornoza e Ayrton Lucas; Everaldo e Luciano.

Gilberto tem futuro indefinido no Tricolor

Há quase dois meses sem atuar por conta de um edema ósseo no joelho direito, o lateral-direito Gilberto não sabe se fica no Tricolor em 2019. Ele tem contrato até o dia 30 de junho de 2020 com a Fiorentina-ITA e será preciso que os italianos aceitem a proposta de cedê-lo por mais um ano ao Flu. Mesmo sem jogar, Gilberto é o terceiro artilheiro do time na temporada, com seis gols.

Enquanto a diretoria corre atrás de mantê-lo para 2019, Gilberto se recupera de lesão. Ele se machucou em agosto, contra o Cruzeiro, e desde então tenta voltar aos gramados. Há a expectativa de que ele jogue este ano.

"Ele tem chance de jogar neste ano ainda, mas medicina não é ciência exata. Não tenho como afirmar 100%. A gente quer que ele jogue, trabalhamos para isso. A chance é muito boa", afirmou o médico Douglas Santos ao site Globoesporte.com.

Um dos carros recuperados e as armas apreendidas com os bandidos após o tiroteio na Via Dutra Divulgação/PRF
O atacante Marcos Júnior foi o que mais cobrou a diretoria pelos dois meses de salários atrasados LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC