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O POVO E A SELEÇÃO BRASILEIRA

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Viajei pelo mundo atrás da Seleção Brasileira como repórter e, posteriormente, comentarista, acompanhando competições oficiais ou amistosos. Dezenas de jornalistas, radialistas, fotógrafos, cinegrafistas, técnicos de áudio e vídeo, representando emissoras de rádio e de televisão, jornais, revistas e agências de notícias, todos disputando audiência. Hoje, o contingente cabe numa van. Essa ausência reflete o desinteresse na Seleção Brasileira. Uma emissora de televisão transmite os amistosos apenas por obrigações com patrocinadores, poucas emissoras de rádio se mobilizam e a maioria da galera ignora. Os torcedores, no máximo, perguntam pelos resultados. Os motivos são vários: jogadores atuam no exterior, Seleção não joga no Brasil e compete com os clubes, desfalcando equipes que disputam campeonatos oficiais para a participação em amistosos inexpressivos. O torcedor largou; se ganhar, ganhou, se perder, cai de pau mesmo sem ver o jogo. E os não iniciados, que antes acompanhavam só para entrar na onda, abandonaram de vez.

MARCÃO EM ALTA NO FLU

Dois jogos, duas vitórias, o que pode ser o início de uma reação do Fluminense para escapar do rebaixamento, no Campeonato Brasileiro. O cara é bom, os jogadores gostam dele e ele tem as ferramentas para dar certo como técnico. Hoje, Marcão terá a missão de buscar a terceira vitória, jogando fora de casa, diante do também ameaçado Cruzeiro e enfrentando Abel Braga, com quem trabalhou recentemente, numa briga por posição. Dois gigantes fugindo do fogo do inferno.

PEDALADAS

Juninho Pernambucano é diretor do Lyon, da França, e coube a ele demitir o treinador Sylvinho, por maus resultados. Fogo amigo.

Sem Gabigol, Rodrigo Caio, Arrascaeta, Filpe Luís e Berrío, o Flamengo receberá amanhã o Atlético-MG, no Maracanã. Galo com oito desfalques, entre titulares e reservas.

Flamengo de olho no goleiro Santos, hoje na Seleção.

BOLA DENTRO

Leonardo Gaciba, o chefe da arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), merece medalha de Honra ao Mérito pela luta desesperada para tentar salvar o prestígio da arbitragem brasileira, que naufraga abraçada com o VAR.

BOLA FORA

Essas cobranças exacerbadas de torcedores invadindo treinamentos e ameaçando jogadores têm que acabar. A família do técnico do Fluminense, Marcão, sofreu agressões no domingo passado, após o jogo contra o Botafogo, na saída do Engenhão.