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CHEGA DE FINGIR QUE NÃO VÊ

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O Campeonato Brasileiro está definitivamente manchado pelos absurdos erros de arbitragem, que se repetem a cada rodada. As reclamações, quase todas absolutamente pertinentes, irritam jogadores, gerando advertências e expulsões, mutilando equipes, modificando resultados, entupindo gavetas na CBF com inúteis ofícios de protesto assinados pelos representantes dos clubes. A precipitada decisão de implantar o Árbitro de Vídeo (VAR) sem planejamento, baseado num protocolo idiota, parido sabe-se lá por quem e com quais intenções, gerou esse monstro. Em benefício da honra dos profissionais envolvidos, no campo e nas cabines, me esforço para continuar acreditando que seja apenas burrice, mas alerto que está sendo aberto um perigoso caminho para a ação de organizações criminosas, especializadas em fraudar resultados. A ameaça é real, o mundo do esporte está preocupado e encarando a realidade de frente. Acordem.

BANHO DE BOLA

Sem Gabigol, mas com Bruno Henrique em tarde de gala, o Flamengo escovou o Corinthians, aplicando-lhe uma sonora goleada. Foi um jogo de um time só. O Flamengo jogando e o Corinthians assistindo, parecendo que os comandados do Fábio Carille atenderam à sugestão do chefe Andrés Sanchez e optaram pelas férias. Bruno Henrique, com três gols, foi o craque do jogo. Goleada de 4 a 1 com direito a banho e tosa. Galera fez a festa no Maracanã.

PEDALADAS

Flu empata com Vasco e segue patinando. Continua com boa posse de bola e sem objetividade. A bola queima os pés dos tricolores.

Vasco jogou mal, mas subiu mais um pontinho na operação grão em grão.

Palmeiras sofreu o gol de empate do Ceará, anulado em mais um erro do VAR.

Avaí e Chapecoense já se conformaram com queda para a segundona.

BOLA DENTRO

Bruno Henrique e Gerson desequilibram a favor do Flamengo. Jogam fácil e de forma intensa e inteligente durante todos os 90 minutos. Estraçalharam no jogo de ontem, contra o Corinthians, no Maracanã lotado.

BOLA FORA

O técnico do Corinthians, Fábio Carille, assistiu impassivo ao chocolate dado pelo Flamengo, sem ação e muito menos reação. Nas cadeiras do Maracanã, a torcida paulista saía no pau e nem isso tirou o treinador do estado letárgico.