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NO FLAMENGO, BONITO É GANHAR

Renato (foto) foi contratado sábado, assistiu à vitória sobre a Chapecoense no domingo, foi apresentado na segunda e viajou ontem para estrear esta noite, na Argentina, diante do Defensa y Justicia, pela Libertadores, com a obrigação de ganhar. Assim é a vida de treinador, e no Flamengo, mais aguda porque o lema é o do alpinista: "só o cume interessa". Renato conhece a tribo e sabe o que o espera. Sua missão será comandar a reação no Campeonato Brasileiro e brigar pelo título, sem descuidar das competições paralelas.

Com a volta dos titulares e observando melhor a garotada, dependerá do equilíbrio físico do grupo para promover a arrancada. Renato sabe que, no Flamengo, jogar bonito não é meta, é consequência. Bonito é ganhar. Se vencer todas e só com os atacantes metendo gols de barriga, como o que fez no Fla-Flu em 95, pela final do Carioca, será carregado em triunfo, quem sabe até com estátua na Gávea. Se perder jogando bonitinho, irá para a panela como qualquer outro.

POUPANÇA DOS CLUBES

A decisão de poupar jogadores priorizando algumas competições não é dos treinadores. É tomada pelos dirigentes, que levam em conta os interesses financeiros dos clubes. Os treinadores são comunicados e, então, passam a informação. O motivo é muito simples: uma passagem de fase numa Copa do Brasil vale dinheiro em caixa enquanto o título é equivalente a uma Mega-Sena acumulada e gorda. Na Libertadores, a mesma coisa. No Brasileiro, ganha-se pontos. Nas Copas, dinheiro.

PEDALADAS

Brasília pode liberar torcedores nos estádios e o Mané Garrincha pode receber jogos do Brasil nas Eliminatórias para Copa do Mundo do Catar (2022).

Sem público, a Olimpíada de Tóquio, que começa no dia 23 de julho, foi reduzida a um programa de televisão. Com certeza, teremos um show de imagens.

O atacante Gabigol volta ao time rubro-negro depois de cumprir suspensão por indisciplina aplicada pelo próprio Flamengo e jogar a Copa América.

BOLA DENTRO

Mostrando que nunca é tarde para o sucesso, Chayene, o Chay, cria das categorias de base do Bonsucesso, brilha aos 30 anos com a camisa do Botafogo como seu maior artilheiro.

BOLA FORA

A desorganização, comum na chegada da torcida aos jogos no Maracanã desde a inauguração em 1950, serve de argumento para quem defende a proibição de público.