Ex-presidente e vice de futebol do Flamengo, Kléber Leite vive uma nova fase em sua vida. Aos 70 anos, hoje é torcedor e fez questão de repetir o que já tinha feito na final da Libertadores: acompanhar o time de perto e vibrar das arquibancadas. Em Lima, foi pé quente. Agora, em Doha, espera manter o status.
Em um hotel na capital do Qatar, Kléber Leite recebeu a reportagem do LANCE! e, além de contar como tem sido acompanhar de fora, com a família, relembrou a sua cobertura jornalística de 1981, em Tóquio.
Para quem não sabia, o ex-dirigente e empresário trabalhou como radialista e repórter esportivo de 1969 a 1990. E uma de suas coberturas internacionais foi justamente a do título mundial do Flamengo sobre o Liverpool, há 38 anos, pela Rádio Globo.
"Quando encontrei o Júnior (Maestro) num hotel por aqui, pude falar diante de uma plateia ali presente que éramos os únicos dois que lá estávamos, em 1981. E ambos dentro de campo. Algo fascinante! Foi um dos melhores momentos da minha vida, sem dúvidas. Extravasei, não quis nem saber, e nada disso de não poder extravasar..."
"Esse lance de "Mengão campeão do mundo" na rádio começou comigo. Na transmissão pela Rádio Globo, quando chegou aos 3 a 0 ainda no primeiro tempo. Aos 30 do segundo, eu fazia reportagem do gramado, vi, olhei bem para o relógio e liguei o "f...". Não importava nem o lance que fosse no estádio, eu emendava "Mengão Campeão do Mundo três, Liverpool, zero!". O Waldir Amaral, que era um cara excepcional, estava sempre cobrando e era o meu superior, foi mandando seguir quando me empolgava. Aí já era... Pegou."
Em um hotel na capital do Qatar, Kléber Leite recebeu a reportagem do LANCE! e, além de contar como tem sido acompanhar de fora, com a família, relembrou a sua cobertura jornalística de 1981, em Tóquio.
Para quem não sabia, o ex-dirigente e empresário trabalhou como radialista e repórter esportivo de 1969 a 1990. E uma de suas coberturas internacionais foi justamente a do título mundial do Flamengo sobre o Liverpool, há 38 anos, pela Rádio Globo.
"Quando encontrei o Júnior (Maestro) num hotel por aqui, pude falar diante de uma plateia ali presente que éramos os únicos dois que lá estávamos, em 1981. E ambos dentro de campo. Algo fascinante! Foi um dos melhores momentos da minha vida, sem dúvidas. Extravasei, não quis nem saber, e nada disso de não poder extravasar..."
"Esse lance de "Mengão campeão do mundo" na rádio começou comigo. Na transmissão pela Rádio Globo, quando chegou aos 3 a 0 ainda no primeiro tempo. Aos 30 do segundo, eu fazia reportagem do gramado, vi, olhei bem para o relógio e liguei o "f...". Não importava nem o lance que fosse no estádio, eu emendava "Mengão Campeão do Mundo três, Liverpool, zero!". O Waldir Amaral, que era um cara excepcional, estava sempre cobrando e era o meu superior, foi mandando seguir quando me empolgava. Aí já era... Pegou."
Kléber preferiu abafar as histórias comprometedoras dos bastidores daquela cobertura histórica. Ele, aliás, é um dos únicos jornalistas presentes no título de 81 em Doha. Eleito presidente em 1994, afirmou que o astral dos jogadores do time de Jorge Jesus é positivo - indo na direção do externado por Juan, diga-se.
"São muitas histórias, está louco... Se eu for começar aqui, vamos terminar só amanhã. Não posso contar muito dos bastidores (risos). São várias. Até comentei com o Júnior que o hotel aqui (Grand Hyatt Doha) parece o nosso de 1981, onde estávamos, com o astral bom demais, leve."
"Olha, passei um bom tempo na sua profissão (jornalista), tinha que me policiar um pouquinho, não muito, mas tinha. Depois fui virar dirigente e, agora, retornei à condição de torcedor. E lhe digo: é a melhor de todas, ainda mais com a família unida, filhos e netos. É espetacular", emendo.
Por fim, Kléber Leite disse que estava torcendo pelo Monterrey nas semifinais, citando Zagallo, mas que em nada abalará a sua confiança com os Reds novamente na decisão diante do Flamengo. Em tempo: o aguardado jogo será às 14h30 (de Brasília; 20h30 no horário local), no Estádio Internacional Khalifa.
"Estava torcendo ferrenhamente pelo Monterrey. Como diria Zagalo, o meu mestre: "moleza eu gosto, vantagem também". Mas não tem erro. Seremos campeões novamente."
"São muitas histórias, está louco... Se eu for começar aqui, vamos terminar só amanhã. Não posso contar muito dos bastidores (risos). São várias. Até comentei com o Júnior que o hotel aqui (Grand Hyatt Doha) parece o nosso de 1981, onde estávamos, com o astral bom demais, leve."
"Olha, passei um bom tempo na sua profissão (jornalista), tinha que me policiar um pouquinho, não muito, mas tinha. Depois fui virar dirigente e, agora, retornei à condição de torcedor. E lhe digo: é a melhor de todas, ainda mais com a família unida, filhos e netos. É espetacular", emendo.
Por fim, Kléber Leite disse que estava torcendo pelo Monterrey nas semifinais, citando Zagallo, mas que em nada abalará a sua confiança com os Reds novamente na decisão diante do Flamengo. Em tempo: o aguardado jogo será às 14h30 (de Brasília; 20h30 no horário local), no Estádio Internacional Khalifa.
"Estava torcendo ferrenhamente pelo Monterrey. Como diria Zagalo, o meu mestre: "moleza eu gosto, vantagem também". Mas não tem erro. Seremos campeões novamente."