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Lateral do Vasco conta que perdeu parte dos movimentos da perna após pancada em jogo contra o Flamengo

Jogador chegou a acreditar que seu ciclo no Cruzmaltino havia chegado ao fim

Léo Matos
Léo Matos -
Rio - A boa atuação contra o Sport, no último domingo, no Maracanã, marcou um renascimento para o lateral Léo Matos, que não entrava em campo desde o Campeonato Carioca. Em coletiva nesta quarta-feira, o jogador revelou que pensou que seu ciclo no Vasco havia chegado ao fim e que chegou a perder parte do movimento da perna por 10 dias após sofrer uma pancada no clássico contra o Flamengo, pelo Estadual.
"No jogo contra o Flamengo, tomei um chute na coxa que pegou em cima do nervo ciático. Naquele momento paralisou minha perna, tanto é que depois tentei ficar no campo imaginando dor ia passar, mas tinha perdido um pouco da agilidade. Um pouco não, muito. Vi que era momento de sair, poderia tomar um gol por falha minha, condição física", disse Léo.
"Não perdi 100% do movimento, mas sentia muita dor para correr, perdi 60% dos movimentos, não conseguia acelerar. Depois do jogo passei uns 10 dias no DM. Felizmente não tive lesão, foi um chute em cima do nervo, comprimiu, perdi bastante do movimento. Fiquei cinco dias sem treinar e mais uns cinco até voltar a treinar com o grupo", completou.
Léo também falou sobre o período em que ficou sem jogar, já que acabou virando a terceira opção para a lateral.
"Passa, passa pela cabeça, sim. De repente que meu ciclo tivesse se encerrado, precisava buscar outro clube. Mas são coisas passa na cabeça de qualquer jogador momentaneamente sem jogar. Não posso chegar e falar que está tudo bem, o importante jogador ter discernimento. No meu caso, o Gabriel se lesionou, e optaram por mim naquele jogo. Não estava sendo relacionado, e do nada caiu no meu colo uma oportunidade. Estava feliz da vida, mas você fica receoso. Única coisa pedi a Deus meus companheiros tivessem uma boa performance e eu pudesse acompanhar. Muito do meu rendimento dependeu deles, eles estiveram bem e eu acompanhei o ritmo deles. Se não fosse no Vasco, teria que ser em outro lugar, precisava estar pronto, chegar e jogar. Eu sou muito tranquilo para esse tipo de coisa, vou completar 20 anos como profissional, já aconteceu muita coisa na minha carreira. O que eu passei agora há muito tempo não passava. Ficar fora de jogo, parecia que estar fora de contexto. Felizmente joguei bem, todo mundo jogou bem", finalizou.