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Prefeitura do Rio quer revitalizar área central e criar o Super Centro com Irajá e Brás de Pina

Ideia foi apresentada nesta terça-feira, pelo secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, em reunião da Comissão do Plano Diretor, presidida pelo vereador Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), na Câmara dos Vereadores

Ideia foi apresentada nesta terça-feira, pelo secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, em reunião da Comissão do Plano Diretor
Ideia foi apresentada nesta terça-feira, pelo secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, em reunião da Comissão do Plano Diretor -
Rio - A Prefeitura do Rio pretende revitalizar a área central da cidade, num raio de 25 km, incluindo bairros da Zona Norte como Irajá e Brás de Pina, e transformar todo este trecho numa região que passará a ser chamada de Super Centro. A ideia foi apresentada nesta terça-feira, pelo secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, em reunião da Comissão do Plano Diretor, presidida pelo vereador Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), na Câmara dos Vereadores.

"O secretário Washington Fajardo fez um importante diagnóstico sobre a situação da cidade e do quão fundamental será uma adequação aos novos tempos, sobretudo após a pandemia. Precisamos modernizar a legislação nesta região, fomentar a economia, incentivar a construção de moradias próximas ao local de trabalho das pessoas, enfim, dar vida nova ao Centro da cidade e toda a região no entorno”, disse Rafael Aloisio Freitas.

Estes são alguns dos principais pontos da revisão decenal do Plano Diretor que será encaminhada para análise da Câmara ainda neste primeiro semestre de 2021. Fajardo disse também que tem a intenção de reduzir a quantidade de leis que tratam do parcelamento, uso e ocupação do solo no município, desburocratizando e simplificando a legislação urbanística.

"O que queremos é ter apenas cinco leis ou até quatro, se conseguirmos integrar o Plano Diretor com a Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo em uma única legislação", explicou.

A secretaria de Urbanismo está realizando um chamamento público que vai selecionar instituições sem fins lucrativos, universidades, entidades de classe e movimentos sociais organizados para participar ativamente do processo de discussão do Plano Diretor. Durante seis semanas, os selecionados irão apresentar contribuições ao texto. Em seguida, serão realizadas audiências públicas temáticas e divididas pelas áreas de planejamento do município. Após consolidado, o texto da minuta do projeto de lei será encaminhado à Câmara.

"A construção civil e o mercado imobiliário são dois dos setores que mais geram emprego na cidade do Rio, numa cadeia que vai desde profissionais com a mais alta formação acadêmica àqueles com pouca ou nenhuma escolaridade. Estamos prontos para sermos a mola propulsora da retomada do desenvolvimento na cidade e apoiamos com entusiasmo as medidas propostas na Câmara", disse Cláudio Hermolin, presidente da Ademi (Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário).

Estiveram presentes na discussão o presidente da Câmara do Rio, vereador Carlo Caiado (DEM), além dos vereadores Pedro Duarte (Novo), Monica Benício (PSOL), Tainá de Paula (PT), Vitor Hugo (MDB), Teresa Bergher (Cidadania), Lindbergh Farias (PT), Tarcísio Motta (PSOL), Wiliam Siri (PSOL), Chico Alencar (PSOL), Thais Ferreira (PSOL), Reimont (PT), Jones Moura (PSD), Jorge Felippe (DEM), Wellington Dias (PDT), Waldir Brazão (Avante), João Mendes de Jesus (Republicanos) e Tânia Bastos (Republicanos).