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Agente socioeducativo do Degase é preso por estupro de vulnerável

Prisão aconteceu após um pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro

As investigações podem ser ampliadas também para outras unidades do Estado
As investigações podem ser ampliadas também para outras unidades do Estado -
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio determinou, nesta sexta-feira, a prisão preventiva do agente socioeducativo do Degase Alisson Pires Barreto por estupro de vulnerável, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. A prisão aconteceu após uma denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).
Em julho deste ano, a juíza Lúcia Mothe Glioche, titular da Vara de Execuções de Medidas Socioeducativas do Rio, determinou o afastamento imediato de cinco agentes e do diretor da unidade socioeducativa feminina Professor Antônio Carlos Gomes da Costa. Todos são denunciados por suspeita de abusos sexuais contra adolescentes internas. Uma das vítimas tinha apenas 13 anos e outras duas internas ficaram grávidas dentro da unidade. Uma delas sofreu aborto espontâneo.
Na época, o governador do Rio, Cláudio Castro, determinou a exoneração do diretor do Degase, Márcio de Almeida Rocha. Nas denúncias feitas ao MP, os agentes Edilson Mendes de Araújo e Alisson são apontados como autores dos abusos.
Em depoimento, as menores disseram que os agentes Lucídio Ramos Martins e Thais Bernardes Sales Bento, além do diretor da unidade, Leonardo Lúcio de Souza, sabiam dos atos abusivos. Na denúncia, ainda aparece o nome do agente Raphael Peçanha Barreto, que coordenou um dos plantões na unidade.
Algumas meninas relataram, em depoimento, ter tido relações com os agentes sem uso de preservativo. A menor de 13 anos relatou que foi obrigada a ter relações com um deles para conseguir fazer uma ligação para a mãe. As meninas afirmam que os abusos aconteciam fora do alcance das câmeras de segurança.