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Automatizado possui sistema parecido com câmbio manual

A terceira opção, o automatizado, é um sistema bem parecido com o câmbio manual. Mas dispensa o pedal da embreagem, pois faz as mudanças de marcha de forma independente. Ou seja, há um sistema eletrônico que controla o câmbio e a embreagem, fazendo a função do motorista. "Em relação ao automático convencional e CVT, a diferença para o motorista está nas respostas nas trocas de marcha mais lentas", explica Emerson Feliciano.

"Para o uso urbano e, consequentemente, mais severo, quando o 'anda e para' é constante e exige muito mais dos veículos e motoristas, as transmissões automáticas com conversor de torque são as mais adequadas e recomendadas", explica Silvio Furtado, diretor de vendas da ZF América do Sul.

Ainda segundo Emerson Feliciano, superintendente do Cesvi/Mapfre, é fundamental que o motorista avalie o próprio perfil de condução antes de optar. "Quem busca uma opção mais barata e que também possibilite o descanso para o pé esquerdo, o câmbio automatizado é uma boa opção. Mas para quem não se adaptaria aos trancos ocasionais, característicos dos câmbios automatizados, a escolha mais indicada é o câmbio automático. Mas se o interesse é só conforto, o mais compatível é o CVT", finaliza o especialista.