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O FGTS para negócio

Especialistas dão dicas para usar fundo, que movimentou R$ 258,5 bilhões pela Caixa

Nesta semana, a Caixa Econômica Federal anunciou que as contratações feitas por meio dos recursos do FGTS alcançaram R$ 258,5 bilhões de janeiro a setembro deste ano, 12,1% a mais em comparação ao mesmo período de 2017. Em meio a esse crescimento, especialistas dão dicas para ajudar o trabalhador a entender como o modelo funciona.

Existem três possibilidades de retirada do recurso: para comprar ou construir um imóvel residencial, para liquidar o saldo devedor ou quitar dívida caso o trabalhador tenha feito empréstimo para a compra. Ou, ainda, para pagar uma parte do valor das parcelas. Entretanto, são necessárias exigências para usar o benefício. "O comprador deve morar ou trabalhar no município onde quer adquirir a casa e não deve ser proprietário de nenhum outro imóvel na mesma cidade", explica Bruno Teodoro, gerente comercial da CAC Engenharia.

Além disso, o futuro dono do imóvel precisa ter pelo menos 36 meses de recolhimento de FGTS, mesmo que em empresas distintas, e não ter nenhum financiamento em aberto pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em território nacional.

Documentos exigidos

O primeiro passo é reunir toda a documentação necessária. Entre elas, estão identidade, carteira de trabalho, extrato de conta vinculada ao FGTS, declaração de imposto de renda, certidão de ônus reais do imóvel que se pretende adquirir e cópia do IPTU do imóvel.

Depois disso, o trabalhador deve entrar em contato com o banco, para a vistoria do imóvel. "O valor apenas será liberado se houver parecer técnico de aprovação. Com isso, é possível solicitar a liberação do recurso, que será efetivada diretamente na conta do vendedor do imóvel", explica o advogado Leandro Sender.