Um dia após a morte do tenente Cleiton da Costa Sales, de 31 anos, a Polícia Militar voltou a ocupar a comunidade da Serrinha, em Madureira, na Zona Norte de Rio, ontem. O Disque Denúncia (2253-1177) oferece recompensa de R$ 5 mil para quem der informações que levem aos assassinos, e o governador Wilson Witzel (PSC) decretou luto oficial de três dias pela morte do policial, que foi sepultado ontem à tarde, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. O tenente Cleiton é o 23º policial militar morto esse ano no estado. Segundo a PM, na operação, que contou com agentes do 9º BPM (Rocha Miranda) e do Comando de Operações Especiais (COE), foram apreendidos 200 quilos de maconha.
Questionada sobre a decisão, no início de junho, do ministro Edson Fachin, do STF que proíbe operações nas comunidades do Rio durante a pandemia da Covid-19, a PM disse, em nota, que "as medidas previstas na decisão do Supremo Tribunal Federal vêm sendo adotadas".
'Pau quebrou' no Vidigal
Também ontem, moradores do Vidigal, na Zona Sul, foram acordados ao som de intensos tiroteios e explosões de granadas. Segundo a PM, agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP)os agentes foram atacados a tiros quando faziam troca de plantão em uma das bases da UPP, na parte alta da comunidade.
"Pau tá quebrando no Vidigal", um morador alertou, pelas redes sociais. Ninguém se feriu.
TIROS NO VIDIGAL
Em nota a PM informou que policiais que chegavam para assumir o trabalho foram atacados por homens armados.
Não houve feridos.