O jornalista Kaio Cézar, que apresentava o "Globo Esporte" do Ceará e pediu demissão ao vivo, divulgou uma nota em seu Facebook explicando os motivos que o levaram a tomar tal decisão. Ele começa o texto ressaltando que trabalhou na TV Verdes Mares, afiliada da Globo, durante 11 anos e que neste período cometeu erros profissionais, mas nenhum grave.
Kaio, porém, afirma que diversas vezes teve a honra ofendida e cita nominalmente o diretor Paulo César Norões: "Arrogante, ele nunca soube lidar com quem pensa diferente, principalmente os que julga inferiores. Lembro-me que um dia, no meio de uma reunião do esporte, quando era nosso editor-chefe, mandou-me “tomar no cú” por ter discordado dele".
O jornalista prossegue a nota dizendo que Norões havia tentado barrá-lo na cobertura de uma Copa das Confederações. "O tempo foi passando e os movimentos estranhos continuaram. Outra vez foi no Bom Dia Ceará, onde eu era o substituto do Marcos Montenegro. Quando estavam preparando a saída do Marcos para o CETV2, veio a informação de que outro profissional, então estagiário, ocuparia o lugar. Curioso é que, poucos meses antes, a Lianne Quezado, editora-chefe do Bom Dia e uma das pessoas mais profissionais e corretas que conheço, tinha me falado sobre muitos elogios feitos à minha desenvoltura dentro do telejornal por uma equipe da Globo, que comumente vai às afiliadas avaliar o padrão jornalístico. Não fiquei calado e disse diretamente ao PC que aquela atitude era uma 'sacanagem' comigo. Foi aí que o diretor Marcos Gomide interferiu e me confirmou no bloco de esportes do Bom Dia, dizendo, segundo me afirmou Fábio Pizzato, a seguinte frase: Kaio é um talento que a gente não está aproveitando”.
Kaio cita, ainda, um caso mais recente, na Copa da Rússia: "Antero Neto, meu amigo e conterrâneo, teve uma atitude digna. Vendo que eu não estava narrando nenhum jogo do Brasil, me sugeriu narrar o último da primeira fase, único até então garantido de acontecer na capital russa, onde eu estava baseado. Para minha surpresa, ato contínuo do Antero: “Mas o PC não deixa. Embora eu não concorde, ele disse para eu narrar todos os jogos do Brasil e que eu sou o sucessor do Gomes Farias”.
No fim do texto, o jornalista escreve: "Por último, deixei para relatar o mais grave, que foge sobremaneira da esfera profissional. Em meio a tantos fatos que configuram perseguição, certa vez PC Norões se dirigiu a mim e proferiu ofensas à minha família que não as repito aqui porque tenho dois filhos, entre eles uma enteada, e poderia expor pessoas que não tem nada a ver com a história. Só adianto uma coisa, não tem nada a ver com traição da minha mulher, como inventaram de ontem pra hoje. E foi assim que pouco a pouco me escantearam, sem qualquer pudor ou respeito por mim".
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