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Coloca a rosca e firma o parafuso

Técnico e jogadores admitem que estão devendo

No início do ano, o torcedor chegou até a sonhar um pouco mais alto. O cabo do time estava parafusado com rosca e firme na parede da Colina. O Vasco chegou a ficar 11 jogos sem perder, entre Carioca e Copa do Brasil. Chegou até a meter 3 a 1 no Fla na competição estadual.

Mas a rosca começou a perder aderência, o cabo a sair do lugar, perder potência... E, aí, o torcedor, que sonhava mais alto, viu que estava, na verdade, começando a ter pesadelos com a fiação incorreta.

Ainda na Taça Guanabara, que servia de laboratório para a Série B, sentiu em cheio a eliminação precoce. Foi só começar a competição nacional, que percebeu que a pegada deveria ser diferente.

Apesar dos três pontos contra o Confiança, chegando a quatro vitórias, a equipe também soma quatro derrotas e um empate. Dos 27 pontos disputados até agora, conseguiu 13. Ao mesmo tempo, já beija o G-4, o que dá um certo alívio. Na temporada, em 28 jogos, 12 vitórias, 8 empates e 8 derrotas. Gols? Marcou 39, mas levou 31.

Para evitar mais sofrimento na Série B, o cabo tem que entrar de vez no lugar, nem que seja com fita rosca ou isolante, porque o tempo para. Aliás, a comissão técnica e os jogadores estão cientes.

"Estamos aquém da expectativa de todos. Mas o importante é que conquistamos a terceira vitória consecutiva em casa e encostamos no pelotão da frente do campeonato", disse Marcelo Cabo.

"Sabemos que o time está devendo um pouco, mas estamos em evolução", afirmou o volante Andrey, pra não deixar Cabo na mão.