Foram pelo menos quatro boas chances no primeiro tempo contra o Avaí, mas a bola... Ah, a bola não está parando no lugar certo, que é a rede do adversário. O time tentou botar fogo, mas a lenha estava ressecada. Só nos acréscimos, depois de 14 finalizações, com só três delas em direção ao gol, uma estufou a rede.
Ufa, alívio, mas, ao mesmo tempo, preocupações: 1) a má pontaria; 2) o fraco rendimento na troca de passes (é um dos piores entre os times da Série B); 3) Ainda não saiu da seca fora de casa - em 5 jogos, 3 empates e 2 derrotas.
Apesar de não estar tão distante do G-4, o técnico Marcelo Chamusca admite que o bico da chuteira dos jogadores está descalibrado. Não só o bico, mas o pé inteiro que entra nela.
"O time evoluiu em vários aspectos, mas tem sido pouco efetivo na hora de acertar o gol, além de erros de passes", disse o treinador, ressaltando que a equipe não vem chamuscando mais por conta da logística e jogo atrás de jogo:
"A única coisa que eu posso fazer é trabalhar com os atletas a questão de análise, as imagens dos jogos, dar algumas orientações sobre tomada de decisões e execução em algumas situações, dar confiança para o atleta. Porque a gente não tem tempo de treinar".
Nisso, ele tem razão. Depois de jogar na noite de sábado em Florianópolis (SC), amanhã já tem desafio contra o CBR, na outra ponta do Brasil, no Estádio Rei Pelé, em Maceió (AL), às 21h30.