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Pedrada fere maquinista

Pedregulho é jogado no para-brisa de trem e estilhaço atinge olho do condutor

A pedra quebrou o para-brisa e estilhaços atingiram o maquinista
A pedra quebrou o para-brisa e estilhaços atingiram o maquinista -

Um maquinista foi ferido durante o serviço, na noite de quinta-feira, dentro da cabine de um trem do ramal Santa Cruz da SuperVia. A pedra quebrou o para-brisa da cabine e arrancou estilhaços de vidro, atingindo um dos olhos do condutor. O incidente aconteceu por volta das 20h, na altura da estação de Augusto Vasconcelos, sentido Santa Cruz, Zona Oeste do Rio.

A viagem foi interrompida na estação seguinte, Campo Grande, para o condutor receber atendimento médico. Os passageiros foram transferidos para outra composição e seguiram viagem. O trem atingido foi levado para a oficina.

"Estava na velocidade máxima naquele trecho e vi duas pessoas na linha. De repente veio a pedrada. A 80 quilômetros por hora, o impacto provocou um barulho muito alto. Os estilhaços vieram na minha visão e não consegui enxergar mais nada. Outro maquinista que estava comigo assumiu o controle e interrompeu a viagem em Campo Grande. Consegui tirar do olho um pedaço grande de vidro, mas ardia tanto que achei que tivesse afetado minha visão. Depois o médico retirou mais um pedaço de vidro e constatou que a visão não foi prejudicada, graças a Deus. Uma pessoa que joga pedra em direção ao maquinista não pensa que pode me ferir, que posso desmaiar e pode até acontecer uma tragédia com os mais de 2 mil passageiros do trem?", indagou o funcionário da SuperVia, que trabalha há oito anos na empresa, quatro como maquinista.

Mesmo ferido, segundo a Supervia, após receber o atendimento médico, o maquinista foi liberado para voltar ao trabalho.