Desde o início da pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2), o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) acumulou em suas redes sociais críticas ao isolamento social, à Organização Mundial da Saúde e às orientações médicas. Após os apontamentos, segundo Guilhermo Amado, ele foi diagnosticado com Covid-19.
No início de junho, por exemplo, o deputado questionou. "A OMS sabe o que faz? OMS diz que pacientes assintomáticos não transmitem a Covid-19. Agora já podem explicar para os milhões de desempregados o porquê das quarentenas que vocês tanto defendem".
Em outra publicação, Sóstenes afirmou que "o contágio ocorre dentro das próprias casas" e, ainda em maio, disse que o Brasil já havia atingido o pico da Covid-19.
Defensor de Jair Bolsonaro e próximo ao pastor Silas Malafaia, ele também defendeu a liberação de cultos religiosos pelo governo do Rio de Janeiro.
"Pesquisa obtida pela CNN Brasil mostra que as pessoas voltariam mais rapidamente a frequentar as igrejas, após o fim das medidas de isolamento social. Em tempos de crise, é a fé que nos mantém forte", comentou ele.
Sóstenes ainda comemorou o uso de cloroquina pela Prefeitura de São Paulo, afirmou ser contra o lockdown no Rio e disse que "no estado mais crítico do Brasil, temos 346 mortes para cada um milhão de habitantes" como forma de defender a volta às atividades.