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Covardia sem fim

Polícia investiga motivo e autor do feminicídio

Luciana Vermelho
Luciana Vermelho -

A Polícia Civil investiga se o assassinato de Luciana Vermelho Marinho, de 18 anos, em uma rua da Vila Rosali, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, tem relação com uma guerra entre facções rivais. O corpo da jovem foi sepultado ontem, sob forte comoção, no cemitério da Vila Rosali. Ela deixou um bebê de apenas 7 meses.

O corpo de Luciana foi encontrado com oito tiros de pistola 9 mm, na terça-feira. Fontes ouvidas pelo MEIA HORA disseram que o crime seria uma vingança porque traficantes locais desconfiaram que a jovem estava namorando um bandido de outra comunidade, de facção rival à que domina o tráfico na Vila Rosali.

Nas redes sociais, circula um vídeo onde Luciana aparece sendo agredida por um homem, que pergunta se ela estava "saindo com o Robinho". Robinho seria um traficante da comunidade Vila Rita, também em São João, controlada por facção rival à que domina a Vila Rosali. Mesmo que tenha relação com guerra de facções, de acordo com a Polícia Civil, o caso está caracterizado como feminicídio.

Agredida pelo ex-marido

No domingo, ocorreu outro caso de violência contra mulher na Baixada. Ao RJTV, da Globo, a vítima contou que foi agredida pelo ex-marido. "Ele pegou o casco da garrafa e saiu me rasgando toda. Ele quebrou, jogou em cima da minha cabeça e saiu me cortando. Quase perfurou meu pulmão", relatou. Gilson Silva teve a prisão preventiva decretada e é procurado por tentativa de feminicídio.

Luciana Vermelho Reprodução
Luciana Vermelho Marinho foi enterrada no cemitério de Vila Rosali, em São João de Meriti Estefan Radovicz / Agência O Dia
Luciana Vermelho Marinho foi enterrada no cemitério de Vila Rosali, em São João de Meriti Estefan Radovicz / Agência O Dia
Luciana Vermelho Marinho foi enterrada no cemitério de Vila Rosali, em São João de Meriti Estefan Radovicz