É Ganso e mais dez?

Ganso assistiu pela televisão à goleada do Fluminense sobre o River do Piauí, por 5 a 0, na quarta-feira, e, hoje, ele terá o primeiro contato com os novos colegas de time. A partir de agora, o técnico Fernando Diniz precisa esperar que o novo camisa 10 do Tricolor entre em ritmo de jogo para colocá-lo na equipe. Ele só deve estrear na segunda rodada da Taça Rio, dia 1º de março contra o Resende, no Maracanã. O problema é quem vai lhe ceder uma vaga.

Danielzinho, que joga como armador no time, seria o primeiro nome a se pensar para dar lugar a Ganso. Mas, ele tem a característica de recuar, como volante, em determinados momentos do jogo, o que Ganso não faz — apesar de habilidoso, o ex-craque do Santos não costuma voltar para marcar. Outra alternativa seria colocá-lo no lugar de Luciano, que faz papel de 10 com Diniz. O atacante tem sido um dos principais nomes do Tricolor até agora.

Por isso, Fernando Diniz vai precisar tomar uma decisão: ou mantém a forma de jogar e encaixa Ganso em uma posição que não é a dele, ou faz o time jogar em função do camisa 10. "A gente vai encaixar. É bom que temos muitas opções. Teremos uma temporada extensa, desgastante e com viagens longas. Com esses jogadores à disposição, o Fluminense só tem a ganhar", disse Fernando Diniz. 

"Conversei com Fernando, mas é difícil definir um posicionamento, até porque hoje você está sempre em movimento. Às vezes vira centroavante, outras cria pelas pontas", comentou Paulo Henrique Ganso, na sua apresentação.